terça-feira, 1 de dezembro de 2009

josé

Com as letras do teu nome

e a lembrança da tua cor

Sofejo refrões, refaço amores, rimas

E me reinvento um quase lírico

Do resto do que a gente se torna a cada dia

Faço verso e me reinvento na poesia de uma tarde

Onde a aurora ainda se guarda e se faz dia para noite

Dessa noite que já não sei quantos homens ainda são verdade (ou entrega aos amores)

Ou quantos levam o segredo de sua dor

Quando a espera é feita em verbo e os instantes mais fluidos

Toco o lábio e o desejo de cantar a solidão

E ainda o desejo dos sonetos ainda não escritos

Forrando de estrelas outros versos, os que em mim ainda virão

Com letras de um nome nunca em mim pronunciado

Me faço de palavras como é de pedras a estrada

que se faz pelo tempo já escrito na canção