domingo, 28 de junho de 2009

A arrebentação toca o recife

O espírito do mar quer profanar seu sal
Enquanto a areia da praia
Anuncia o rio que teve seu tempo só
Ai, quantas promessas esse leito não carregou?
Salubre prisma, o teu solo prometeu
Espelho d’água hoje reflete o caos
Que o cais de um colo sagrado de mãe
Levou à clareza de Deus
Ó pai, oceano não és solo, chão
És em meu peito universo

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